domingo, 23 de junho de 2019

AVENTURA NA NIGHT COM O ZÉ MELATO (PARTE 2)

Ao chegar ao Parque Mayer, descobri que ia a falar sozinho!

O Zé Melato não estava por ali! Decidi descer a avenida, à sua procura, mas nada! Com os vapores etílicos, não podia fazer mais nada e fui para o Galo D’Ouro, avisando o porteiro, acho que era Valério, ou coisa que o valha, de que vinha aí um amigo meu, que era para deixar entrar.

O resto da madrugada foi de mais copos, até que, pelas 8 horas, como era habitual fazer, me pus ao fresco, para ir para a 5 de Outubro e chegar, rigorosamente, a horas!

Como quase sempre acontecia, estacionávamos uns minutos cá em baixo, antes de subirmos e foi nessa altura que o saudoso Farinha me chamou a atenção para o sangue que sujava a camisa…

Espanto! Lembrava-me lá eu de qualquer sangue!

Mas logo o Farinha me recorda que andei com o Zé Melato e…

Porra, será que alguma coisa lhe aconteceu? Só podia, naquela altura não me lembrava de ter andado à trolha, melhor, nem me lembrava de nada que se tivesse passado que metesse sangue, faca ou alguidar…

O Farinha foi telefonar para casa do Zé em Mem Martins, mas ninguém atendeu!

A meio da manhã, novas tentativas e… nada!

À uma hora, quando saímos, eu tinha mais compromissos, uma almoçarada na Ribeira e tarde “desportiva”, aproveitando a embalagem e o Farinha disse-me para não me preocupar que ele ia averiguar o que se passou e onde andava o Zé.


Só na 2.ª feira tive notícias: O Zé Melato estava fino, mas, completamente grosso, foi “encontrado” por um casal amigo que vendo o seu estado (líquido) o levou a casa! Dormiu todo o fim-de-semana e atender telefones, nem pó!

Alívio! Já me estava a ver atrás das grades a cumprir pena por um crime cometido…













                                    ESCREVE: PESSOA 

3 comentários:

  1. Ahahah Bem contada. Dois bons amigos em certas alturas não há melhor para aliviar o espírito. At+e o Zé que era todo certinho

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  2. Certinho e direitinho mas naquela noite-dia partiu a loiça toda!!!E por pouco não ficava feito num pação!!!

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  3. O dono do Frontória era à época o Ferreira natural de Viseu. Nã sabias ó Pessoa? Nunca lá ias? Hum...hum...está-me a cheirar que eras frequentador...

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