sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

DORES DE CARVALHO E EU!

 


Tratamo-nos por "compadres".

Quando falamos, pessoalmente ou pelo télélé, é sempre assim:- "Olá compadre, estás bem? E a minha comadre, como vai?"

A palavra "compadre" faz parte do léxico alentejano. O Zé é alentejano de gema e eu de coração.

Mas o trato não vem daí, além da amizade que nos liga, mas sim das proles.

O Zé tem dois filhos e eu duas filhas.

Em tempos, que já lá vão, eram eles uns gaiatos, dizíamos, na brincadeira (?), da possibilidade deles ou alguns acertarem casamento.


Nada do outro mundo.

Não resultou e cada um e uma, seguiu a sua vida.

Ficou, até hoje, o trato.

Grande abraço meu compadre!





Escreve: Militão Camacho




segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

AS CARACOLETAS DA "ZAROLHA"


Durante muito tempo, as tardes de sábado eram ocupadas com umas sardinhas assadas, daquelas que escorriam gordura em cima da broa, seguidas de umas caracoletas gigantescas grelhadas à maneira (as rainhas das tardes!) e, às vezes, um entrecosto ou entremeada grelhada.


Era na "zarolha", uma tasca porreira em Algés, perto da estação dos combóios, na rua da Junta de Freguesia e tudo era grelhado ali à vista.


Os comilões eram sempre os mesmos: O Farinha, que descia da Amadora, o Noé que vinha de Paço D'Arcos e eu, que era o anfitrião, que morava em Algés, na altura.


O ritual era sempre o mesmo, muito bem regado de um tinto de estalo e cervejolas à medida que a tarde avançava para a noite!

Depois, o Farinha ia embora (era casado, coitado!) e nós, solteirinhos e bons rapazes... seguíamos para bingo!


Sábados de arromba, para manter o estilo e o ritmo!




          Escreve: Pessoa 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

NATAL!

 


Em casa dos meus Pais nunca se fez uma chamada Árvore de Natal.

Fui assim educado e mantenho a tradição, embora as minhas filhas não o façam, mas acabam por colocar um mini presépio na base da árvore.

Sou muito arraigado às tradições; tanto assim é que, a 8 de Dezembro, faço os presépios cá de casa.

Presépios, no plural? Sim.

No dia 8 de Dezembro? Sim.


No plural porquê? Porque, desde menino, sempre fiz o "presépio tradicional português", chamemos-lhe assim. Entretanto a minha filha mais nova casou com um Funchalense e, então, comecei a fazer uma versão própria da "lapinha" ou "presépio em escadinha", típico daquela região, com o Menino no trono e, nos degraus, as ofertas, como fruta, arroz, feijão, etc.,. Falta a searinha germinar para ficar completo.


No dia 8 de Dezembro porquê? Porque o presépio, segundo a tradição, deve começar a ser montado no início do Advento (este ano a 29 de Novembro) mas, por hábito caseiro, é no dia que, para mim, continua a ser o Dia da Mãe, 8 de Dezembro, data contrária à  instituída há uns anos, julgo que nos anos setenta, num domingo qualquer de Maio, já nós tínhamos muitos calos no cu.


Com isto venho desejar a todos os quinto-bairristas e a todos os nossos amigos um Natal o melhor possível e que, em 2021 o possamos comemorar com muito bacalhau com todos, TODOS.

BOAS FESTAS.


Escreve: MILITÃO CAMACHO 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

JOGO DE FUTEBOL QUE ACABA MAL

 Já que o Camacho não se cala cá vai uma da sala das execuções fiscais.



Numa ausência do sub de Penha Garcia houve futebolada em grande e num dos alívios para fora, o André ou o Afonso chutou contra o globo da lâmpada. 


Resultado, estilhaços por todo o lado e até o Mendanha e o Leitão, que não faziam mal a uma mosca acabaram atingidos.


Acho que escapou o Noé porque como o alentejano dizia que só tinha 250 gramas, ficou fora.

Anónimo






          Escreve: ANÓNIMO 

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

UM CASO DE COOPERAÇÃO QUINTOBAIRRISTA!...


Já uma vez aqui contei o episódio ocorrido numas férias em Sesimbra, em que o André me convenceu a ir  à pesca (cuidado que isto é diferente de ir pescar!).

Hoje volto a um assunto de férias.

Há uns anos e durante alguns, tirei férias de Verão nas mesmas datas que o Reza, em Sesimbra.

Combinámos então alugar, cada um, um toldo e duas cadeiras, contíguos, sempre no Zegre, mais conhecido, ainda nos dias de hoje, pelos toldos vermelhos.


Eu gosto e sempre gostei de ir para a praia de manhã cedo, não muito, género 9/30-10, ir almoçar a casa, dormir a sesta e voltar ao areal ao fim da tarde, pelas 6 horas e estar até às 8 pouco mais ou menos.

O Reza, pelo contrário, gosta de ir ao fim da manhã e estar até ao fim da tarde.


Resultado, tínhamos, cada um, dois toldos e quatro cadeiras, sempre à nossa disposição.

A isto chama-se cooperação quintobairrista ou não? 



ESCREVE: 

MILITÃO CAMACHO