DUOS, TRIOS, QUARTETOS & ETC (IX)

 

TETRA MÁQUINAS QUINTOBAIRRISTAS!

DUOS, TRIOS, QUARTETOS & ETC (VIII)

 

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O QUINTOBAIRRISMO NÃO TEM SEGREDOS!

DUOS, TRIOS, QUARTETOS & ETC (VII)

 

QUINTOBAIRRISMO TAMBÉM À MESA!

A "NOSSA" FEIRA POPULAR!

Quando, há tempos, evoquei o Arqº Ribeiro Telles, falei nos jardins da Gulbenkian.

A esse propósito lembrei-me da Feira Popular.

Por iniciativa de João Pereira Rosa, dado que os donativos eram insuficientes para suportar os gastos da Colónia Balnear, criou uma nova forma de apoiar o seu financiamento - a Feira Popular de Lisboa, que foi inaugurada em 1943. As receitas da bilheteira ajudavam a suportar os custos da Colónia Balnear.

Nasci em 1947 pelo que não fui à inauguração, mas fui lá muitas vezes com meus pais e irmão.

Ficava onde hoje são os Jardins e demais edifício da Fundação Calouste Gulbenkian.

Lembro-me bem, por exemplo, do stand das panelas, que, por umas rifas, saía um pilar delas e era ver o pessoal a andar pelo recinto com aquele "euro-milhões"!

Do Castelo Fantasma, da Burricada, dos restaurantes, dos furinhos dos chocolates e bombons, do pavilhão dos espelhos côncavos e convexos que alteravam a postura de cada um,  etc, etc.

Todos estes entretenimentos passaram para a feira em Entrecampos mas há dois que ficaram verdadeiramente na minha memória. Um também foi, o Café dos Pretos (será que hoje com tanto desatino ainda seria autorizado?), o outro, o lago com os seus barcos a remos que, se calhar, estão no Campo Grande, não sei.

Acerca da Feira Popular, em tempos, escrevi uma vivência quinto-bairrista em que íamos muitas vezes com os nossos filhos, ainda crianças, até à Feira. 

 

Jantávamos nos Lobos do Mar (dum familiar do Nordeste?) e depois tomávamos o café nos Pretos, enquanto o Zé Rosa ia andar de carrossel com a miudagem. Por momentos deixávamos de ser adultos, para sermos crianças outra vez!.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     

           ESCREVE: MILITÃO CAMACHO 

DUOS, TRIOS, QUARTETOS & ETC (VI)

 

ANIMAÇÃO QUINTOBAIRRISTA!

DUOS, TRIOS, QUARTETOS & ETC (V)

 

SOMOS QUINTOBAIRRISTAS, SEMPRE!

GRILANÇOS!...

 Hoje, se mo permitirem, vou recordar os Grylloidea.

Quando era rapazola, na rua onde fui criado, na altura do Verão aparecia sempre um homem a empurrar um triciclo, cujo barulho se ouvia a "quilómetros" de distância. 

Sua ocupação: vender grilos! 

O barulho: a estridulação da "mercadoria"!

Depois de muito implorar, o meu Pai lá comprava um bicho que eu e meu irmão púnhamos numa gaiola e alimentávamos a alface ou serralha.

Claro que o grilo, pouco tempo durava, pois normalmente vive de quatro a seis meses.

Só que emite um som tal que, quando os meus pais tentavam dormir, ia parar à varanda (não, não era à retrete, mas por pouco!).

Hoje já não os vejo  por aí, especialmente nas noites quentes do Algarve, onde eram aos milhares. Coisas que o homem tece!

A forma de os manter não diferia muito do modo como temos os canários hoje em dia nas nossas residências, por exemplo, colocados em gaiolas, como as que conservo e aqui mostro.

Um, o cosmopolita, que era comprado ou ao homem do triciclo ou numa drogaria ali perto, o outro, o artesanal, que era feito a partir duma cana que é cortada e, na base, leva uma rodela de cortiça para alargar as fendas mas de tal maneira juntas para que o bicho não pudesse fugir, o que nem sempre acontecia.

Lembram-se?

ESCREVE: MILITÃO CAMACHO 

DUOS, TRIOS, QUARTETOS & ETC (IV)

 

QUINTOBAIRRISMO EM FESTA!

DUOS, TRIOS, QUARTETOS & ETC (III)

 

QUINTOBAIRRISMO VIVE-SE!

DUOS, TRIOS, QUARTETOS & ETC (II)

 QUINTOBAIRRISMO SEMPRE PRESENTE!

DUOS, TRIOS, QUARTETOS & ETC (I)

 

SEMPRE QUINTOBAIRRISMO!

VELHICES (V E ÚLTIMO)

1

 Levamos dois anos para aprender a falar e sessenta para aprender a calar a boca.

*Ernest Hemingway*

2 

As árvores mais antigas dão os frutos mais doces.

*Provérbio alemão*

3 

 

Um homem não é velho até que comece a reclamar em vez de sonhar.

*John Barrymore*

4 

{A MAIS IMPORTANTE! QUINTOBAIRRISTAS: NÓS TEMOS METAS E ESPERANÇA! SOMOS SEMPRE NÓS MESMOS!!}

Velho é aquele que considera que sua tarefa está cumprida. Aquele que se levanta sem metas e se deita sem esperança.

*Autor desconhecido*

 

 

FOTOS COM HISTÓRIA!

 ALMOÇO QUINTOBAIRRISTA

INFELIZMENTE SÓ DISPOMOS DESTAS DUAS FOTOS, ONDE NÃO ESTÃO TODOS OS QUINTOBAIRRISTAS PRESENTES NO ALMOÇO. 

NOTA-SE O ESPÍRITO DE CAMARADAGEM REINANTE! 

VELHICES (IV)

 1

Na juventude aprendemos, na velhice entendemos.

*Marie von Ebner Eschenbach*

 

 2

A maturidade do homem é ter recuperado a serenidade com a qual brincávamos quando eramos crianças.

*Frederich Nietzsche*

 3

O velho não pode fazer o que um jovem faz; mas faz melhor.

*Cícero*

UMA JUSTA HOMENAGEM

Quero homenagear aqui, no nosso blogue, que está aberto a todos, o Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles. 

Figura ímpar do conceito de cidadania, de ecologia, de ambientalismo, de sã convivência, etc., etc.

 Não o conheci pessoalmente, como tantos outras figuras de relevo intelectual que passaram pelo "nosso" Quinto Bairro, mas tenho por ele uma consideração dedicada. 

Foi por isso que, numas eleições para a CML, votei, embora conscientemente, imaginem lá, sendo um Republicano de gema, no PPM! 

Foi dele o projeto dos Jardins da Gulbenkian em parceria com António Viana Barreto e, só por isso, tenho que o considerar um quintobairrista. 

Porquê?  

Porque gostaria que contassem as vezes que fomos até aqueles jardins curar os eflúvios pós (qualquer coisa!).

 

Muito haveria para dizer mas, finalizo com uma  frase sua que resume tudo o que escrevi.

"Se podemos ser um exemplo, sem andar a chatear ninguém, ótimo”.

 

  Escreve: Militão Camacho 

VELHICES (III)

1 

A arte do envelhecimento é a arte de preservar alguma esperança.

*André Maurois*

2 

As rugas do espírito nos fazem mais velhos que as do rosto.

*Michel Eugene de le Montaigne*

3

 

O jovem conhece as regras, mas o velho conhece as exceções.

*Oliver Wendell Holmes*

 

 

PORRA, DÊ CÁ ESSA MERDA!

Certo dia, depois de um almoço bem regado, como convinha, entrou na Eventual um tipo magrinho e  antipático para selar uns livros de actas...

Foi atendido pelo Baptista, que lhe disse que aqueles livros não eram selados por serem de condomínios e só os das empresas o eram...

O tipo insistiu, com uma voz irritante.

O Baptista reforçou que não podia selá-los...

O tipo voltou à carga e o Baptista mandou-o ao gabinete do chefe Leal, na penúltima porta à esquerda no corredor em frente...

Passados minutos, já estava de regresso a insistir na selagem...

E o Baptista a passar-se! Levantei-me e mandei um berro ao tipo:

- Porra, dê cá essa merda!

Peguei nos 5 ou 6 livros, liquidei o selo todo e as multas das páginas que já estavam escrituradas, o que deu um balúrdio!

O tipo foi-se embora todo feliz! O Baptista ficou possesso "não podias fazer isso!", o Zé Melato ria-se e o Sub-chefe Marques Lima virou-se para o Farinha e mandou um "Ah! Cão! Assim é que é! Só faltou o murro nas trombas" com a sua voz forte, que se ouvia bem longe...

Tempos que não voltam... Só o Zé e eu por cá andamos...

                Escreve: Pessoa 

VELHICES (II)

1 

Os primeiros quarenta anos de vida dão-nos o texto; os próximos trinta, o comentário.

*Arthur Schopenhauer*

 2

Os velhos desconfiam dos jovens porque já foram jovens.

*William Shakespeare*

 

3

 

Quando me dizem que estou velho demais para fazer alguma coisa, tento fazer mais rápido.

*Pablo Picasso*

 

PROCESSOS DA INDUSTRIAL QUE FORAM A BANHOS...

Conta-se esta história, mas não sabemos se terá sido mesmo assim...

Numas férias, consta que por insistência da mulher do chefe Mendes Leal, este teve mesmo de ir.

Para não se separar da "sua Industrial", o Chefe levou muita documentação para ir trabalhando!

Desconhecemos se chegou a ir à praia, mas quando regressou à sua rotina, deu conta que se esqueceu de papelada no Algarve!

Terá sido o Dimas quem lá foi, propositadamente, recuperar o material!

Quer o chefe Mendes Leal, quer o Dimas já não estão entre nós para confirmarem a história, mas conhecendo ambos... deve ter sido verdade!

Algum Quintobairrista pode confirmar esta história?

Ideia e lembrança de:

MILITÃO CAMACHO