sexta-feira, 27 de novembro de 2020

A "NOSSA" FEIRA POPULAR!



Quando, há tempos, evoquei o Arqº Ribeiro Telles, falei nos jardins da Gulbenkian.

A esse propósito lembrei-me da Feira Popular.

Por iniciativa de João Pereira Rosa, dado que os donativos eram insuficientes para suportar os gastos da Colónia Balnear, criou uma nova forma de apoiar o seu financiamento - a Feira Popular de Lisboa, que foi inaugurada em 1943. As receitas da bilheteira ajudavam a suportar os custos da Colónia Balnear.

Nasci em 1947 pelo que não fui à inauguração, mas fui lá muitas vezes com meus pais e irmão.

Ficava onde hoje são os Jardins e demais edifício da Fundação Calouste Gulbenkian.

Lembro-me bem, por exemplo, do stand das panelas, que, por umas rifas, saía um pilar delas e era ver o pessoal a andar pelo recinto com aquele "euro-milhões"!



Do Castelo Fantasma, da Burricada, dos restaurantes, dos furinhos dos chocolates e bombons, do pavilhão dos espelhos côncavos e convexos que alteravam a postura de cada um,  etc, etc.



Todos estes entretenimentos passaram para a feira em Entrecampos mas há dois que ficaram verdadeiramente na minha memória. Um também foi, o Café dos Pretos (será que hoje com tanto desatino ainda seria autorizado?), o outro, o lago com os seus barcos a remos que, se calhar, estão no Campo Grande, não sei.



Acerca da Feira Popular, em tempos, escrevi uma vivência quinto-bairrista em que íamos muitas vezes com os nossos filhos, ainda crianças, até à Feira. 


Zé Rosa
 
Jantávamos nos Lobos do Mar (dum familiar do Nordeste?) e depois tomávamos o café nos Pretos, enquanto o Zé Rosa ia andar de carrossel com a miudagem. Por momentos deixávamos de ser adultos, para sermos crianças outra vez!.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     

           ESCREVE: MILITÃO CAMACHO 



1 comentário:

  1. Deixa lá mesmo sem feira vamos voltar a ser crianças até com fraldas

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