quinta-feira, 31 de março de 2022

RECORDAÇÕES "Q"!

 Publicado em 9 de Julho de 2013

CAMACHO CONTRA O BLOGUE MORIBUNDO!

Escreve MILITÃO CAMACHO,
contra a "morte" deste blogue!
Saúde.
O "nosso" blog está quase moribundo, tal como comentámos ontem.

Vamos lá ver se deixamos uma deixa e que, quem nos lê, diga qualquer disparate.
Como sempre mete copos e petiscos.

Hoje não há fotos.

Na sexta-feira, com muita pena minha, não pude ir à Aroeira, almoçar com o João Vítor, o Afonso e o Dores Carvalho, mas predispus-me a encontrar-me com quem pudesse ir, na segunda feira.
Farras de outros tempos!
Assim foi - Eu, o João Vítor e o Vítor Pegas (O Vítor Gonçalves não podia, o Duarte Silva estava no Algarve, etc. etc.).
Onde vamos, onde não vamos, acabámos por ir a um sítio, por muita insistência do João Vítor,  que nunca me passou pela cabeça existir. Não me perguntem o nome, mas a localização é entre o Cemitério de Carnide e, pelas Azinhagas, fomos dar ao Paço do Lumiar.
E de tempos mais recentes...
Aquilo só visto. Pagámos €8,50 à entrada e depois tivemos de ir buscar os pratos, os talheres, o pão, o bacalhau à lagareiro, as batatas, o feijão frade e tudo o mais que quiséssemos, era tudo à discrição. Depois de almoçarmos fomos à fruta que também era à discrição, mas fomos para um outro local com aquelas ventoinhas no teto que tornam a atmosfera muito fresquinha. Por minha e nossa vontade ainda hoje lá estaríamos não fosse o Vitor ter de apanhar a "carrêra" para o Algarve e eu ter de ir dar um pouco de assistência à minha mulher para tratar do neto. Só falta dizer que com a fruta e a conversa, deve ter ido meio garrafão de vinho.
E mais... mais... mais!




Haja saúde e muitas tardes destas.

 Camacho   

quarta-feira, 30 de março de 2022

RECORDAÇÕES "Q"!

 Publicada em 3 de Maio de 2013

QUINTOBAIRRISTAS E VICENTINOS!!


Saúde!

Para que não seja só o Vitor a falar de almoçaradas/confraternizações, fica aqui a "convocatória" do almoço anual da malta do Gil Vicente. 
Podem perguntar o por quê de isto vir a propósito dentro da urbe quinto bairrista. 
Pois bem eu, o Vitor e o saudoso Frazão éramos quinto bairristas. 

Abraço. 

Camacho



[correcção nossa, aqui do blogue: "eramos quintobairristas" está errado! O correcto é "SOMOS QUINTOBAIRRISTAS!", porque quem algum dia passou pelo QUINTO BAIRRO, é e será sempre, mesmo depois de nos deixar, QUINTOBAIRRISTA! FRAZÃO, PRESENTE!!]
E o nosso confrade CAMACHO corrige também, referindo que o Frazão, o Vítor e ele próprio foram VICENTINOS e era isso que pretendia escrever. Pois bem, ficam as correcções todas, mas o essencial é que Quintobairristas e Vicentinos não deixam ninguém para trás! Uma vez passando por qualquer um dos locais, ficarão "agarrados" para todo o sempre! A memória não admite esquecimentos!
SAUDOSO FRAZÃO, QUINTOBAIRRISTA E VICENTINO, SEMPRE!
VÍTOR, QUINTOBAIRRISTA, VICENTINO E ALENTEJANO DE BEJA!
CAMACHO, QUINTOBAIRRISTA, VICENTINO E AUTOR DESTA CRÓNICA!

terça-feira, 29 de março de 2022

RECORDAÇÕES "Q"!

 Publicada em 18 de Dezembro de 2013

HISTÓRIAS DE CARTAS E ARQUIVOS...

Há histórias que se contam, quase como se fossem lendas!
Estas são mesmo lendárias e falam de arquivos e de cartas...

Era uma vez um arquivo, que estava quase sempre cheio de pulgas e de rataria, para além de papel velho, muito velho...

Havia alturas em que inundava, quando a chuva era muita, mas isso eram pormenores.

E  nesse arquivo havia uma actividade que era mais ou menos "clandestina":

Depois de rápidos almoços, mas sempre consideravelmente bem regados, juntavam-se alguns colegas à porta do Bairro Fiscal, em amena cavaqueira, ainda antes da uma hora da tarde.
Quando alguém se distraía a observar o recheio de algumas saias que passavam, ao voltar a olhar, já não via ninguém!

Todos se esfumavam, desapareciam sem deixar rasto!...

Pois era, desciam ao arquivo onde abria um casino improvisado com  cartas a voar, acompanhadas de milenas...

Havia contribuintes líquidos, que asseguravam o funcionamento. Quem eram? Quem eram?



Eram sempre os mesmos de bolsos cheios e os mesmos de mãos a abanar...

E esta? Era cá uma sorte!

Sorte? Só mesmo com muita sorte podia ser uma questão de sorte...

segunda-feira, 28 de março de 2022

RECORDAÇÕES "Q"!

 Publicado em 15 de Abril de 2012

EXPEDIÇÃO A VISEU!



Finais dos anos 70, talvez em 1978.



Organiza-se uma "expedição punitiva" a Viseu.






Os artistas lá vão: O Afonso, o Leitão, o Lemos Fernandes (25 de Abril), o Farinha e o Pessoa.
Este último tem lá casa e no carro do "velhote", um Audi, lá vai o quinteto.
O Farinha ia tratar de assuntos a Castro Daire e por isso abandonou o "barco" em boa hora!


Numa noite, destino do quarteto da pesada: O Restaurante Cortiço, um clássico indispensável...














Noite de "regadio", como convinha, um regadio tão grande que acabou com grelos viçosos e uma garrafa de Aguardente de Azeitona, assim mesmo!















Tudo numa boa...

Só que, com o regresso a casa, altíssimas horas, o 25 de Abril resolveu fazer uma manifestação!

Onde? Onde?

Porra! Na única casa de banho!








Meteu-se lá para dentro, com o pretexto de que tinha sido culpa da aguardente de azeitona e passou todo o resto da noite sentado na sanita, em enorme algazarra intestinal, que acordou toda a vizinhança!


Ora, com o regadio que aconteceu no restaurante e no pós refeição, os restantes tinham necessidade de verter líquidos e a maldita sanita estava fora de serviço, debaixo da centena e tal de quilos do 25 de Abril.












Nem pensar em mijar para o chão, era só o que faltava!










Só havia uma solução, a varanda das traseiras da casa, que dava para o jardim dos vizinhos de baixo.







Era tanta a necessidade que nem que lá estivesse escrito...




...A MALTA MIJAVA NA MESMA!




Às tantas da matina, ouviu-se a voz da senhora para o marido surdo... Ó Jaime, que temporal! Está a trovejar (estoiros intestinais do 25 de Abril) e agora está  a chover! (líquidos vertidos livremente da varanda de cima!)

Histórias Quintobairristas... Recordações!

domingo, 27 de março de 2022

RECORDAÇÕES "Q"!

 Publicada em 25 de Abril de 2012

O REGRESSO DO "HERÓI"!








Olharam, olharam, mas poucos viram!

Ceguetas! OLHEM BEM...


Pois é, são é muito INVEJOSOS!

Como viram há algum tempo aqui reportadas as aventuras do nosso DORES CARVALHO, lutando com todas as suas forças contra as malvadas das enfermeiras (horrorosas, como viram!) que o queriam lá para sempre, agora fazem de conta que nem reparam nele...

MALTA QUINTOBAIRRISTA, o DORES CARVALHO está de volta!!!!
O Vitor e o Afonso foram vê-lo e encontraram-no feliz e contente!

O pior de tudo é que continua LAGARTO, como podem ver! 
                                 (E o Vítor continua Lampião, como é bem visível!!)


Podem ter-lhe tirado muitas peças na operação cirurgica, mas não lhe tiraram o seu SPORTING!

Pois, a medicina ainda não é perfeita!...

DORES CARVALHO, SÊ MUITO BEM APARECIDO, PÁ!

sábado, 26 de março de 2022

RECORDAÇÕES "Q"!

 Publicada em 25 de Abril de 2012

ALMOÇARADA DE 21 DE ABRIL



Sempre que malta  Quintobairrista se junta, acaba em almoçarada!









Foi sempre assim e sempre assim será! Almoçarada ou jantarada, ou simplesmente um "púcaro", tudo serve para cimentar a Amizade e o Prazer do reencontro.







Assim foi, uma vez mais, a 21 de Abril. 












E o fotógrafo Camacho estava lá...











Quem se reconhece? 


Quem conhece?

sexta-feira, 25 de março de 2022

RECORDAÇÕES "Q"!

 Publicado em 15 de Março de 2012

E QUEM FALTOU, NÃO IMAGINA O QUE PERDEU!





Decorreu de forma espectacular o encontro da malta, no dia 14!





Foi de tal maneira que ninguém foi capaz de "botar faladura" a dizer mal!





Muito em breve, teremos AQUI todas as novidades, mas ficam já com um "cheirinho", para não perderem a pica!









MALTA, ISTO FOI MUITO BOM! 
É MUITO BOM!

quinta-feira, 24 de março de 2022

RECORDAÇÕES "Q"!

 Publicada em 9 de Dezembro de 2011

LEMA E OUTUBRÍADAS - BY VÍTOR


 LEMA QUINTOBAIRRISTA?

Todos por um e nenhum por todos
Um por todos e todos por um
Um por todos e todos por nenhum
Nenhum por todos e nenhum por um!!!

Ou

Um por todos e todos por nenhum
Nenhum por todos e todos por um
Um por todos e todos por um
Todos por um e nenhum por todos!!!

É quase a mesma coisa mas é para fomentar a dinamização.





OUTUBRÍADAS
 
Eu canto aquele tempo que passou
Entre 1971 e 1983!!!
Eu canto os dias de trabalho
E o convivio salutar!!!
Canto ainda o tempo de ócio
e de lazer,
Onde tudo podia acontecer e ...acontecia
Oh! E tanta coisa se vivia!!!
Desde baralhar, partir e dar de novo
Até despejar o néctar guloso
Que sofregamente bebia!!!
E ainda ia abanar o capacete!!!
Canto ainda,ainda que lamente
Quando esquecia onde trabalhava ou vivia!!!
Outras coisas podia mas não quero
Contar ou cantar
Pois nessa altura o estado civil
Não permitia ser ousado
Sem que isso me deixasse
Algo alquebrado!!!
Que mais posso cantar?
Oh! Agora não;
já não tenho pio, a voz quase sumiu,
Mas continuo sussurando
Que o tempo das recordações
São sempre tempo de
grandes emoções!!!
 
 
 

quarta-feira, 23 de março de 2022

RECORDAÇÕES "Q"!

 Publicada em 10 de Dezembro de 2011

A BOUTIQUE DA ALCOFA!



Croniqueta por Militão Camacho (filho)


Se Londres tem Portobello, Paris a Aligre, Bruges o Mercado de Rua na praça principal, Lisboa a Feira do Relógio, etc., qual a razão pela qual o 5º Bairro Fiscal de Lisboa não haveria de ter a sua feira?
Nenhuma.
O Dores de Carvalho encarregou-se disso.
Com o jeito que tinha e tem para o negócio abriu uma “Boutique da Alcofa”, nas instalações do Bairro.
Ele vendia artigos de electricidade, de ménage, roupa, etc.,  etc.
Vendia também um medronho excepcional, ao que julgo, de marca “Sanchez”.
Uma maravilha, vinda de Monchique e a um preço imbatível.
Mas imbatível por quê?
Adivinhando onde ele guardava as garrafas, nós, que só bebíamos água…, íamos surripiando uma garrafa ou outra e depois da hora do almoço lá bebíamos a nossa dose.
Escondíamo-las, depois de abertas, dentro duma daquelas caixas vermelhas de arquivo.
Claro que, passado uns tempos, foi tudo descoberto e, embora tenha sido eu que tenha ficado com a fama, houve mais gente com culpas no cartório.
Um santo o Dores de Carvalho que ficou com uma dívida, como hoje se diz, COLOSSAL, pois, para além do medronho roubado, a maior parte da malta também não lhe pagou os artigos que levou. Perguntem-lhe
“Vá Camacho”. “É Boi”, respondia o meu pai no seu sorriso maroto.

Estará o Dores Carvalho a tentar cobrar o medronho ao André? O repórter registou!

terça-feira, 22 de março de 2022

RECORDAÇÕES "Q"!

 Publicada em 15 de Dezembro de 2011

OS LIVROS “VOADORES”





Decorria o ano de 1978 e uma das tarefas mais complicadas que havia na vida quintobairrista, para a malta da Receita Eventual, era a conferência do célebre livro 8-A, um calhamaço de mais de um metro de comprimento e não sei quantos quilos de peso, onde eram registadas as receitas.
No final de cada dia, quem estava de serviço ao livro lá descia ao rés-do-chão, à tesouraria, com aquele tropeço debaixo do braço, para conferi-lo com outro igual que estava estacionado lá. Feita a conferência, regressava à origem.
Umas vezes era o saudoso Baptista, outras vezes o Zé Melato e depois passei eu a fazer parte da lista, também.
Ora, a tradição foi cortada a direito quando alguém teve a ideia de inovar, atirando com o livro da varanda do primeiro andar para a rua, descendo calmamente as escadas, de mãos a abanar, contornando o edifício e só então, quase à porta da tesouraria, recuperá-lo do chão do passeio e entrar!
Eu sei quem era “o artista”, mas não me acuso!
E até o Mendes Leal não conseguiu evitar um sorriso quando um contribuinte, um dia, subiu ao Bairro (o chefe Leal plantava-se no balcão da Industrial para ser ele a controlar os movimentos da porta e por isso foi ele que atendeu o surpreendido contribuinte) e perguntou se tinha caído dali um enorme livro!
Ou o tesoureiro Futre quando alguém bateu à porta para perguntar se tinham perdido um calhamaço, com ele nos braços, precisamente no momento em que o nosso “artista” chegava para a conferência!
Não consta que o “artista” sofra, hoje, de qualquer problema da coluna, mas os livros vitimados, esses, coitados, era vê-los todos espatifados, a partir de certa data, como se sofressem de alguma maleita!
Memórias… Belíssimas memórias! 








                                                                                   Escreveu: Pessoa

segunda-feira, 21 de março de 2022

RECORDAÇÕES "Q"!

PUBLICADA EM 13 DE DEZEMBRO DE 2011 

BALADA DO 28 NOVEMBRO DE 2011

AUTOR: MILITÃO CAMACHO (filho)
(peço desculpa ao Augusto Gil)

Batem leve levemente,
Como quem chama por mim.
Será um e-mail? Será um SMS?
E-mail não é certamente
E o SMS não bate assim.

É talvez
 uma soberba vontade,
Mas há pouco, há poucochinho,
Ninguém bulia,
Na quieta melancolia
Do querer e deixar andar.

Quem bate assim levemente,
Com tão estranha leveza,
Num almoço diferente,
Na casa do Fernando Cabeça?

O Vítor opinou,
E a ideia caiu
do Azul cinzento do Céu.
Tão branca e tão fria
Que há quanto tempo se não via
E que saudades Deus meu.

Foi tudo tão de repente
Que pôs tudo em pé de alerta.
Procurar os endereços
De quem não se vê há muito,
vai um ror de anos.

Fico olhando esses sinais
Da vontade de nos encontrarmos
Primeiro, bem definidos,
Depois em sulcos compridos
Pois não havia volta a dar-lhes.

Quem não passou pelo 5º Bairro,
Sofre tormentos, enfim,
Mas quem por lá passou,
quantas saudades não tem?

É com uma profunda tristeza
Uma profunda turbação
Que o encontro de 28 de Novembro acabou…
Mas entra em mim e fica em mim presa
Que todos esperam concerteza
A próxima reunião.

“Vá Camacho”. “É Boi”, respondia o meu pai no seu sorriso maroto.