terça-feira, 30 de abril de 2019

MAIS SOLMAR

Afinal volto cá mas sem tema planeado e talvez com  o clicar me surja alguma aberta para contar e não é que me lembrei que nesta época eu e o Afonso atacávamos por ...atacado principalmente na Solmar que já deu por fim o seu reinado onde pontificava um tirador de cerveja de alto calibre que era conhecido por ter estado na Cabrinha em Cacilhas mas cujo nome por agora me escapa.
Aí nos reuniamos ao fundo do balcão e iamos deitando abaixo as loirinhas , mas podiam ser tintóis e os copos iam sendo arrumados até que aparecia alguém e dizia: -eu pago 10!!! E ká vinha o rodo para desocupar pois a certa altura aquilo eram mais copos vazios que os cheios eram despejados à velocidade do relampago!!!
Ainda aqui há dias estive falando com alguém que lá aparecia e me disse que foi raro pagar uma rodada e que nem sabia quem puxava dos cordões a bolsa.
Tempos que já não voltam pois com o encerramento nem sei o que vão fazer ao edificio ou será que vai para alojamento local ou refeitório tipo sopa do Sidónio?
Por mim instalava lá uma fábrica de àgua quente que com as alterações climaticas estamos bem...não não vou dizer o que estavam já a pensar, mas direi que estamos lixados!!!
Não estou mesmo com apetência para mais paleio e por isso dou por terminada esta tentativa de alimentar o blogue que melhores dias virão. Mas já agora recordo alguns dos clientes diários estando à cabeça o Tanissa, Barbio, Pinas, Zeca, Luisinho, Vitor, não eu mas um gajo que trabalhava na EPUL e que de tanto lá ir mais parecia funcionário, os Paramés, donos da actividade, médicos e advogados, um gajo que só lá ia às terças-feiras e que residia em D. Maria,
pessoal que vivendo fora de Lisboa em pontos distantes não podiam passar sem lá ir quando iam de visita à capital, o escritor Manuel da Fonseca, o Silveira que estava na D.Geral, eh! pá agora não me lembro assim de repentemente mas isto é apenas uma pequena amostra dos que quando entravam pagavam logo umas que restavam já vazias esperando lavagem para outra  corrida outra viagem!!!
Penso mesmo que alguns copos trocavam impressões entre eles enquanto estavam em repouso todos emporcalhados e diriam talvez que esperavam ir para bocas mais sem tanta falta de dentição!!!
Não falando nos tremoços que eram consumidos vertiginosamente muitas vezes fazendo o papel de marisco salóio, não o que lhe chamavam de restolho ou de Eusébio!!!


Se aquele balcão corrido falassse bonitas e trites estórias teria que contar!!!









                                            ESCREVE: VÍTOR 

segunda-feira, 29 de abril de 2019

O EFEITO VERDE E BRANCO NA CONDUÇÃO...

Será que já estou a recontar o que se passou naquela época? Em caso afirmativo a minha senilidade está em passo de corrida!!!
Éramos 9 ou 10 pois iamos em duas viaturas e se para lá fomos pela auto-estrada de regresso utilizámos a EN10.
Fomos almoçar ao Verde e Branco, junto à praça de touros em Setúbal. 
Naquele tempo, anos 80 do século...passado, o peixe era grelhado em bidons, linguados, besugos...mais outros que não me ocorrem e batatas cozidas e salada.
Mesas corridas e cabia sempre mais um, fazia-se "aperta azeite".
Os nomes de todos não me recordo mas, Modesto, Afonso, Guedes, Mesquita da Rocha, estes dois do Tribunal Tributário, possivelmente o Dores Carvalho, André, e mais uns ou outros que habitualmente faziam a procissão!!!
Depois de bem comidos, da bebida nem se pode ou deve falar porque a seguir é que a coisa aqueceu, quando no caminho alguém alvitrou( se calhar até fui eu, porque as ideias tornaram-me um idiota consagrado!!!) ir beber um moscatel a Azeitão.
Penso que em coro todos disseram: Amén!!!
Aquilo aqueceu, ai aqueceu, aqueceu, como adiante se chegará à conclusão.
Claro que não digo quem foi porque malsim nunca fui mas a cena foi digna de  apanhados: o "artista principal"  abriu o vidro do pendura e pôs o rabo fora do carro!!!
Eu não sei com quem vinha no carro vassoura.
As pessoas que estavam nas paragens dos autocarros olhavam espantadas, direi mesmo atónitas perante a insólita visão, algumas terão até esfregado os olhos pensando ser uma assombração.
E nós, mas que grandes bestas, riamos até mais não!!!
À chegada a Lisboa junto ao Liceu Charles Pierre a polícia mandou o carro parar, nós seguimos, mal mas seguimos e só no outro dia soubemos que houve julgamento sumário com absolvição e pelo que me recordo foram os cívicos que ainda levaram uma rabecada do meretíssimo!!!
Infelizmente o Guedes já nos deixou pois podia acrescentar algo uma vez que era o motorista do carro..
Concordo que o que aconteceu foi demasiado, mas eu avisei que com os moscatéis a coisa aqueceu, direi mesmo que ficou em brasa.
Enfim....




                      ESCREVE: VÍTOR 

domingo, 28 de abril de 2019

RESTAURANTES (E NÃO SÓ...) - 1




Este tema foi-me inspirado quando almocei, na quinta-feira, num restaurante em Sesimbra e, como sobremesa, comi um doce que me fez recordar deliciosos momentos de antanho. Ficará para o fim.






Conforme já referi, ao voltar dumas "férias" passadas em Mafra (seis meses), no BC 10 em Chaves (seis meses) e no Planalto dos Macondes, Cabo Delgado, Moçambique (vinte e seis meses e dezoito mortos), reingressei na DGCI colocado na Repartição Central de Finanças de Lisboa, na Av. F. P. Melo - ano de 1973.

Na hora de almoço, para almoçar, pouco conhecia. Ainda pedi o cartão do SOFE, mas naquela altura era difícil e levava meses, na melhor das hipóteses. Então o meu Pai, que naquele tempo trabalhava no nosso 5º Bairro, falou-me num estabelecimento, sito na Av. 5 de Outubro, onde se comia bem e barato.
Tratava-se das Organizações Correia, se a memória não me falha.
Pagava-se à entrada o valor da refeição, que consistia de sopa, dois pratos (sim dois pratos), pão, sobremesa e uma garrafinha de vinho (2,5 cl ?).
Após o almoço ia encontrar-me com o meu Pai na Paulistana (? os nomes podem falhar) que ficava na esquina da F. P. Melo com a Rua Eng.º Vieira da Silva, perto do Botafogo, onde tomávamos o café e o digestivo da ordem, até cada um ir para o seu poiso.




Hoje, onde eram as Organizações Correia, está o Restaurante Cave Real e pelo Tripadvisor com preços entre os € 16.00 e os € 22.00!... Quanto ao resto tudo foi abaixo como sabem.
Há mais para a próxima.










                         ESCREVE: MILITÃO CAMACHO 


sábado, 27 de abril de 2019

ALÔ POSTO DE COMANDO...

Aqui posto de comando!!!

Já cá estou até perto do 22 de Maio e se não tiver que ir antes  como falta menos dum mês é preciso acelerar os contactos a todo o vapor pois temos que ter a ambição de reunir para cima de 50!!!
Sabemos que alguns nunca vão mas não é por isso que não insistiremos porque aqui ninguém é ostracizado e será para rimar sempre avisado e convidado!!!
Alguns irão aparecer sem nada dizer, são assim e já é habitual o seu procedimento, outros por isto ou por aquilo já tinham marcado alguma coisa e por isso desta vez ser-lhe-à marcada falta de comparência,, irão no próximo sim mais seis mesitos e outro.
Não concordam? Paciência mas como tenho a fama tenho que ter o proveito,
Isto de ser ditador tem os seus inconvenientes que é ir em frente sem perturbações e com algumas libações, poucas que o material osseo está a dar "raia" por todos os ladecos.
Se me volto com mais brusquidão, ai que dói aqui, ai que dói ali...chiça que a estrutura tá dando  tremeliques o que não admira porque quem não se cuidou não é agora que queria sentir-se como se tivesse trinta e alguns!!!Vamos então recomeçar a recordar aqueles que ainda não disseram "água vai" ou vinho "vem" porque há pessoal que ainda se aguenta com meio litro a cada refeição agora eu outro dia fui almoçar com o Afonso e nem 7 e meio conseguimos ingerir e fartamo-nos de rir!!!
Quem nos viu e quem nos vê!!!
Chega por agora e vamos ao teclado dos télélés...  já tou vendo o Camacho com a velocidade do raio a passar a pente fino quem ainda não se dignou dar-lhe uma resposta seja ela qual for pois ninguém pode estar disponivel só porque nós queremos, mas nós queríamos!!!
Au revoir ...





               ESCREVE: VÍTOR 

sexta-feira, 26 de abril de 2019

ONDE ESTAVAS NO 25 DE ABRIL?


Utilizando o repto do Vitor, com base na pergunta do Baptista-Bastos, vou responder.


Nesse dia estava colocado na Repartição Central de Finanças de Lisboa na Av. Fontes Pereira de Melo.

Morava então na Av. do Uruguai, perto do supermercado Nutripol que tinha convenção com os SOFE. Todos os dias pegava no meu Morris 1.000 e levava a minha mulher e uma colega dela, que era nossa vizinha e que já lá está, conhecida do Carrilho de Cascais, para o local de trabalho no Instituto Ricardo Jorge. O que ele sofria para eu não contar as nossas peripécias cá em casa para não chegar aos ouvidos dela. Mas isso são outras histórias.
Deixava o carro num descampado onde hoje está o edifício da PT, MEO ou Altice, já não sei bem como lhe chamar.


Nesse dia, de manhãzinha, tocam à porta e era a porteira do prédio a perguntar se não sabíamos de nada. O marido, que era bancário e se levantava cedo, tinha ouvido qualquer coisa na rádio e que pediam para as pessoas não saírem de casa.
Já não saí no carro mas fui, já não me lembro bem, comprar o jornal, tabaco ou coisa parecida e estava o Tanissa e o Barbio à porta da Evian onde entabulámos conversa.
Ainda fiz tenção de ir para o Carmo mas a minha mulher não me "deixou" pois, como tínhamos casado há pouco tempo e talvez por eu ainda ter o sangue na guelra (tinha regressado de vinte e seis meses de mato há cerca de um ano), não sabendo no que aquilo ia dar, achou que era o mais sensato.
Só falta dizer que ainda não tinha televisão nem telefone e fui seguindo as peripécias através da rádio.
Foi assim que soube do 25 de Abril.



Mas no primeiro 1º de Maio não faltámos e digo que foi das festas mais bonitas a que assisti.
Tenho dito e outros que se confessem.





 No documento que segue, do imposto do Mini 1000, alguns meses depois, está a chancela do Nini Mestre e a letra é de quem? Será do Baptista que tinha uma letra redondinha?

 







                           ESCREVE: MILITÃO CAMACHO 

quinta-feira, 25 de abril de 2019

O LUÍS CARVALHO DEIXOU-NOS!


ERA UMA NOTÍCIA JÁ ESPERADA, FACE À SITUAÇÃO QUE O NOSSO COMPANHEIRO VIVIA, MAS NÃO DEIXA DE SER UM CHOQUE PARA TODO O MUNDO QUINTOBAIRRISTA.


O LUÍS CARVALHO, O "CHEFE" DO GRUPO A, FALECEU.


LUÍS, ONDE QUER QUE ESTEJAS, RECEBE UM FORTE ABRAÇO QUINTOBAIRRISTA COM A CERTEZA DE QUE NO PRÓXIMO DIA 22 TODOS VAMOS ERGUER O COPO NUM BRINDE AO QUINTOBAIRRISMO QUE NOS UNE!


25 DE ABRIL!!

O Baptista Bastos celebrizou uma pergunta: "Onde estavas no 25 de Abril?
Sim, consegues ter memória desse dia? Não acredito que não, eu não sei porque razão, acordei mais cedo do que o habitual e liguei rádio.
Coa abreca! achei estranha a música mas abalei como de costume a caminho de Lisboa e mal cheguei ao Rossio já lá estavam os MRPPs com um grito de ordem: "Nem mais um soldado para as colónias!"


Lá fui de Metro até ao Saldanha e pelas 11 horas rumei a Mafra de táxi!!!




Paguei 500$00 ida e volta, volta para casa!!!
No dia seguinte fomos uma meia dúzia na hora do almoço até Caxias, lembro-me que a Manuela foi connosco e neste "nosco" estão o Nordeste, Afonso e julgo que o Pablo Carvalho e o André.
Grande euforia e para terminar recordo que um amigo meu de nome Licínio Pereira da Silva foi o ´´ultimo preso politico a ser libertado!!! Morreu há meia dúzia de anos com uma pneumonia contraída no hospital. Porque foi dentro? Estava na tropa e sacou de lá armas para , bem para que havia de ser? Dar luta aos filhos da ...puta!!!
Rima e é verdade!!!




                                  ESCREVE: VÍTOR 

quarta-feira, 24 de abril de 2019

A PEDIR "BATATINHAS"...

Não sei se já contei alguma passada nesse local mas se sim vou contar e espero que não seja a mesma o que será pura perda de tempo com tão ruim defunto.
Em 1990 apresentei-me e fui colocado numa salinha onde havia um pátio onde estava eu e uma funcionária com dois computadores do tempo da Maria Cachucha!!!
Ao fim de 20 e tal anos de serviço tive o 1º. contacto com aqueles bicharocos e não me querendo "armar" ao pingarelho acho que pelos anos de permanência na casa merecia algo mais ou melhor continuar a trabalhar com impostos, mas não, o tempo era passado a meter matrículas de automóvel  no "compota" que ainda hoje não sei para que servia.
E como não tenho papas na língua digo-vos que houve dias em que apenas introduzi 2duas2, no resto do tempo e era muito lia tudo e mais alguma coisa, desde jornais( até no liceu ou colégios o fiz!!! e fui algumas vezes apanhado!!!) a códigos, panfletos vários, anúncios diversos e tudo o que me aparecia à mão e ao olhar!!!.
Fazia-o com a intenção de ser apanhado em flagrante não de litro mas de leitura o que nunca aconteceu embora eu soubesse que quem me lá pôs tinha conhecimento do que fazia ou melhor não...fazia.
Foram meses de angústia e fingimento porque quem estava lá comigo ia meter tudo no...bem ia dizer cú mas acho excessivo e por isso retiro o cú e digo....escolham a palavra mais adequada que vos vier à cachimónia.
Depois ....
....finalmente passei para a Divisão de Tributação e voltei ao normal.
Eu não estou a querer dizer que era expert em matéria fiscal mas porra se ao fim dos 20 e tais não soubesse um mínimo mesmo sem grande empenho ou era atrasado mental ou tinha algum problema de aprendizagem.
Mais tarde percebi que o que ele queria era que eu lhe fosse pedir"batatinhas", mas bem que podia esperar sentado que ainda hoje lá estaria.
Se já abordei este assunto foi debalde(não, não estou a meter àgua!!!) tudo isto se passou assim...  







                                                                                ESCREVE: VÍTOR