quarta-feira, 15 de maio de 2019

RESTAURANTES (E NÃO SÓ...) - 4


Quem nos lê julga que tudo se passou entre pratos e travessas.
Era bom que assim fosse, pois muitas tardes, noites e até talvez fins de semana tínhamos que gramar no serviço, sem que tivéssemos direito a horas extraordinárias. Lembro-me de uma vez que, pela diferença de UM TOSTÃO, sim um tostão, entre o livro 8-A nosso e o da Tesouraria, ficámos até às tantas da manhã à procura do erro. Sei que vim a casa jantar e voltei para a 5 de Outubro até que o erro fosse corrigido. Foi assim ou não Pessoa e Zé Rosa?
Pois bem.
Vamos a outras "Igrejas", poiso para além das vespertinas e antes da hora canónica.
- A "Catedral"
Na minha opinião será o Manaus. Que o digam quem acompanhou o Marques Lima, que era o Papa, Bispo e Sacristão da igreja cervejeira (um parêntesis, no espírito quintobairrista vou deixar de usar o Sr., Sr. Dr., Sr. Dr. Eng., etc.). Com uma caneca na mão chamava de maricas a quem só aguentava uma ou duas imperiais. Naquela cervejaria, hoje desaparecida, eram nossos camaradas servidores, dois que não me esqueço. O "Cubillas", adepto ferrenho do FCP, que na altura estava no alvor da sua identidade futebolística (?). Ao que julgo está na "Cova Funda" na Praça do Chile e o Zé Manuel Cunha. Este, mais tarde, voltei a encontrá-lo no "Pião" e posteriormente na "Adega de Ponte de Lima" em Campolide, tendo precocemente falecido.
Uma adivinha:- Por que razão o Marques Lima deixou de ir ao Pessegueiro?
- O "Galego"
Na Duque d'Ávila havia uma taberna que servia uns petiscos maravilhosos. Era a tasca do Manuel Galego. Na cave tinha um jogo de matraquilhos onde nós fazíamos as nossas jogatanas. O Vitor Gonçalves que o diga. Muito havia para dizer mas julgo que o que lhe fizeram não merece comentário.
- O "Jaguar"
Durante muito tempo foi o meu poiso preferido na companhia do Lemos Correia, do Mendes da Fonseca e dum médico veterinário da União Zoófila, de cor farrusca ou queimado do sol, de que não me lembro do nome, onde não bebíamos cerveja, mas da bebida que todos nós mais gostávamos - Vinho Tinto. Posteriormente ainda fui confraternizar e beber uns copos com eles num tasco no Bairro Santos, perto da linha do comboio. O Zé Carvalho sabe onde foi pois ia sempre comigo.
Por hoje chega.
Daqui lanço um repto.
Estas são algumas das minhas recordações. Quem tiver mais que as faça chegar ao blogue para prazer de todos nós.





                        ESCREVE: MILITÃO CAMACHO 



1 comentário:

  1. Ganda Camacho!!!Porra!!!Agora vê se não perdes a pedalada!!!João Vitor

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