quarta-feira, 1 de maio de 2019

RESTAURANTES (E NÃO SÓ...) - 2


Em 1975, após tomar posse no 6º Bairro Fiscal de Lisboa, por razões já expostas em post anterior, fui em comissão gratuita de serviço para o 5º Bairro.
Aí sim comecei a cirandar por diversos restaurantes, alguns já referidos pelo Vítor, embora não tenha mencionado, por exemplo, o Pélé.


Numa das primeiras incursões gastronómicas fomos almoçar à Ladeira.
UFA que ainda existe!....
Quando veio o empregado de mesa (ainda é assim que se designa?) virou-se para mim e disse:- "E o Sr. Camacho o que vai comer?"
Atónito, pois havia pouco tempo que estava na área e era, de certeza, a primeira vez que ia a tal restaurante, como é que sabia o meu nome.
Ao ver a minha atrapalhação virou-se para mim e disse:- "Já não me conhece?" "Não, sinceramente não". "Sou o Paulo a quem deu a especialidade em Chaves quando o meu aspirante era o comandante do meu pelotão".
A meu ver, como julgo ser natural, seria humanamente impossível lembrar-me de todos os recrutas que passaram  pelas minhas mãos, ao fim de tantos anos e tantas peripécias, ainda por cima dos que não me acompanharam para a comissão em Moçambique, como foi o caso.



Pois o nosso Paulo é irmão do Rui, que trabalhava no Calhau (outro restaurante não referido pelo Vítor). Hoje têm um restaurante na Pontinha, de nome A Braseira, frente ao quartel, por cima da bomba de gasolina, onde, em tempos, fui diversas vezes com o Zé Carvalho comer uns túbaros de carneiro ao fim da tarde. Sem publicidade, come-se lá muito bem e barato.


Como o Vítor escreveu:- "E ainda há quem diga que a terra não é redonda"!
Ainda há mais para a próxima.






                   ESCREVE: MILITÃO CAMACHO 




1 comentário:

  1. Temos que fazer um roteiro de todos os que frequentámos e por isso lanço um repto ao Camacho que quando nos encontrarmos vamos "trabalhar" no tema!!!

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