quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

A VEZ DO FADO!


Depois do Futebol segue-se o Fado na saga dos três EFES, ficando a faltar  Fátima que o Estado salazarento tanto apoiou e no final desta verborreia colocarei uma quadra então muito em voga naqueles anos 50 a 70 do século passado.


Gostos não se discutem, isto para dizer que nunca gostei de Fado.

O Estado Novo mas velho e caduco apoiava-o porque era mais uma das formas de anestesiar o Zé Pagode.
Hoje o Fado está diferente, pois começaram a cantá-lo, indo buscar as letras aos poetas, mas não é a "minha praia"  prefiro ler os poemas a ouvi-los solfejar, agora no passado aquele choradinho, faca e alguidar, ladainhas repetitivas, ó faz favor, por amor da santa!!!

Vade retro Satanás!!!

Claro que cheguei a ir ao Faia na rua da Barroca, ao Tipóia, à Cesária na rua Gilberto Rola a Alcântara e ainda a uma que não me lembro o nome,cujo proprietário se chamava Sérgio e que tinha como fadista residente a Berta Cardoso e para não ser fastidioso, se é que não o estou a ser (ih!ih!ih!), estava a esquecer da Márcia Condessa na praça da Alegria.

E tu? Que tens a dizer? Rien?

Sou levado a repetir o que tenho dito: não te dignas nem te indignas opinando? Chiça. 


 E agora a quadra prometida: 
          
  Fátima, Fado e Futebol-bola
                                                            
São estas as diversões dum Povo
                                                            
Que à falta de melhores governantes
                                                            
Passa a vida a pedir esmola.






ESCREVE: VÍTOR 

1 comentário:

  1. Peço desculpa ao erudito Victor, mais conhecido pelo "Pesudo", mas eu conheço a quadra que ele evoca como:
    Paradas e procissões
    Fátima, fados e bola
    São estas as distrações
    De um país que pede esmola.
    Pelo menos era assim qua cantávamos quer nos convívios das diversas associações de estudantes (desde o Técnico a Medicina, etc.), como mais tarde na tropa. Será? Camacho

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