quarta-feira, 21 de setembro de 2022

DESENRASCANÇO MEDICINAL

 

Quando por qualquer motivo íamos tentar arranjar um atestado médico para justificar as faltas, porque já não havia artigos 4ºs para colmatar a lacuna, tenho bem presente os locais onde deviamos ir, que passo a identificar com muitas nebulosas pelo meio: 

Perto da Av 5 de Outubro, nem era preciso ser o próprio bastava que alguém levasse o papel selado (uff! que saudades !!!) e a identificacão e zás, trás, pás!!!;

Era ou tinha sido médico na Marinha!!!;

Em Campo de Ourique que já não tenho memória do local, ainda que lá tenha ido;

Na Almirante Reis, o médico era de Seia e eu conhecia-o, era ele estudante,  quando lá trabalhei e por isso era só pedir e... de borla!!!Um dia no Jornal Tal & Qual, apareceu uma reportagem sobre atestados médicos de falsas doenças, mas nada de especial se passou, nem podia, porque bastava dizer que estava cansado e precisava de repouso!!! Sei o nome, mas moita carrasco!!!

Junto a uma Igreja perto, ou mesmo na Rua da Madalena, se a memória ainda atina!!!

E os legais eram mais que muitos porque bastava consutar um clínico fazer uma cara de enjoado, como por exemplo depois duma noitada com tabaco e bebidas da pesada e a cena não enganava ninguém! E lá mamávamos uns 15 diazitos de vacances para novas noitadas, tipo carrinhos de feira, mais uma corrida, mais uma viagem!!!


O único senão era termos que ir ao notário onde se reconhecia a assinatura do "passador"!!!

Queríamos tudo de mão beijada!!!


Quem nunca "pecou" que atire a primeira, segunda e terceira pedra!!! 







                         ESCREVE: VÍTOR





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