segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

CAÇA AOS "OCNIS" EM ALGÉS!

É uma história famosa.
Nela intervém, por muitas e variadas vezes, três personagens principais:







FARINHA


NOÉ








                                                                                                 PESSOA
                                                                                                                                     


Estes três indivíduos tinham como hábito fazer umas tardes desportivas, aos sábados, em Algés.



O local era conhecido e reconhecido:
A Praça D. Manuel II, mesmo à entrada do acesso à estação da CP.

Por ali perto, em frente da Junta de Freguesia, era a tasca da "zarolha", um paraíso para quem gostasse de sardinha assada, tinto em jarro e depois umas caracoletas "de quilo", bem repletas de "baba e ranho" [Quem estiver agora a ter efeitos repulsivos pode ir desanuviar o pingarelho].



Depois do repasto, muito bem regado, que as caracoletas na brasa queriam nadar, chegava a vez de percorrermos a praça à procura dos "OCNIS" (Objectos de Cimento Não Identificados). 




Havia-os de vários tipos, com asas de várias cores.







E por lá andávamos, de saco de plástico na mão e pinça, recolhendo-os com todo o cuidado, não fosse danificarem-se!




Alto e bom som, íamos dizendo: Está aqui um! Está aqui um!

Algum de nós perguntava: De que cor são as asas?

Vermelhas!

Apanha, que é raro um "OCNI" assim!





E logo outro: Está aqui um de asas azuis!






Passado algum tempo, já eram as pessoas que estavam na paragem dos autocarros 12 e 23 quem andavam de olhos no chão a tentarem encontrar os "OCNIS" de várias cores e a espreitarem para os nossos sacos de plástico "cheios" deles!

Conta a lenda que ainda hoje por lá são vistos moradores, todos os sábados, de saco plástico e pinça na mão, em busca do raríssimo OCNI de asas amarelas, o mais valioso!

2 comentários:

  1. Quem havia de dizer que o Inspector Fidalgo também contava OCNIS!!!Boa ilustração e quem sabe sabe!!!Quem sabe nunca esquece!!!Não sabia que levavam o 250 gramas ou o metro padrão para a má vida!!!Madeirense?Porra, nem pensar...do Porto Santo!!!

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  2. Já ri á gargalhada com esta "estória", ainda por cima bem contada e bem ilustrada. Parabéns Luís. Depois dos gambuzinos faltava-me os OCNIS. Só quem conhece, hoje, mas quem os conheceu naquele tempo é que acredita na veracidade desta situação. Não há dúvida que a psicologia de massas muito deve ter aprendido connosco. Camacho

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