sexta-feira, 1 de abril de 2022

RECORDAÇÕES "Q"!

 Publicado em 20 de Março de 2014

DE PENHA "GARXIA", O SENHOR "AGEVEDO", O SUB-CHEFE SEM MEDO! SENTIDA E RESPEITOSA HOMENAGEM

POR AQUELAS BANDAS ERA SEMPRE CARNAVAL...
Era como agora, próximo da época Carnavalesca, estávamos no ano de 1978/9, e os preparativos eram na sala das execuções, no primeiro andar, onde estava, acampado, um grupo de foliões danados para a brincadeira, todo o ano:
André, Afonso, Mendanha, Noé, Gago Mendes e o Chefe da secção, mais discreto, o senhor “Agevedo”, que perguntava sempre que via alguém que conhecia:
CARNAVAL
COM AS MÃOS NOS TOMATES...
Vai um “cafeginho”?
E de seguida, como que acometido por uns tiques, fazia o seguinte: sacudia o pó das bainhas das calças, colocava as mãos dentro dos bolsos, de forma rápida, como que a tocar um bilhar de bolso a compor as partes baixas.
Mas, tudo mudava e brilhava, quando via a “Tereginha”, compunha-se todo, empertigava-se e oferecia-lhe um “rebuxadinho” para a “tóxe”.
É PARA A TÓXE,,,
Bem, deixamos este quadro ternurento e vamos lá ao que interessa:
Para começar, havia que comprar, umas garrafinhas de mau cheiro e uns estalinhos, depois logo se via.
Ó TEREGINHA, VAI UM REBUXADINHO?
A conspiração carnavalesca estava imaginativa, também havia que tratar da almofada, pois era um elemento importante, aquela almofada apoiava as partes ao fundo das costas, do Senhor “Agevedo” e que, periodicamente, como nos barbeiros, era virada para arejar dos odores de algum descuido.
Por fim, quem é que iria colocar uns alfinetes, pequeninos, na almofada?
Quem é que tinha essa coragem?
E se ele não virava a almofada?! Lá se ia a paródia, não surtia efeito. Mas não, ele iria virar!
Havia que ter esperança.
Mãos à obra, preparou-se tudo e desapareceu, num ápice, toda a gente.
AH SEUS TARADOS XEXUAIS!
E agora o acontecimento:
Repartição fechada, dezasseis horas, ai vem ele, pessoal, avisa alguém. Depois do “cafeginho”, entra e sacode a almofada, manda umas laraxas para toda gente e toca a sentar...
Ai! Ai! Ai! Que me iam matando seus canalhas e desata a mandar umas bojardas para todo o lado, isto não fica “axim”, vou já “fager” queixa ao “Xor” Leal, seus isto e aquilo...
Ai, começa a segunda parte, o André e o Afonso já no corredor da sala do chefe, haviam colocado no chão, junto do gabinete, uns estalinhos.
BAILINHO DOS ESTALINHOS
E quando o Senhor “Agevedo”, (que nos perdoe por estas palermices, de certa forma inocentes...) se aproxima, pisa os estalinhos, Pás! Pás! Pás!
ALGUÉM SE LARGOU...
Fica surpreso, pelo inesperado e pelo barulho, volta para trás, para a sua sala, entra, (aqui agora não me lembro se havia porta) e deu conta de um cheiro nauseabundo, a ácido clorídrico das garrafinhas de mau cheiro, que já tinham rebentado na sala, julgou que alguém se tinha borrado e saiu.
BOMBINHAS DE MAU CHEIRO!
Agora, havia que lhe pedir desculpa e fazer compreender ao Senhor “Agevedo”, da impetuosidade e do inconformismo, próprio da idade da canalhada, numa época toda ela carnavalesca.
ATÉ PARECIA CHEIRO... NATURAL!?












AXIM, NÃO!
[Esclarece-se, como nos filmes, que qualquer semelhança da história aqui relatada, com a realidade, é pura coincidência e as figuras referidas são ficcionadas].









Escreve: Vítor Gonçalves

2 comentários:

  1. Ganda Azevedo, bom homem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  2. CHEGA-LHES VITINHO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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