terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

UM DIA NORMAL, OU COMO A CAVE DO LOBAFO PREPARAVA O CASINO!

O TRABALHO APERTAVA...
A parte da manhã estava difícil de passar, o grupo, apesar do trabalho ser envolvente, denotava
como que uma angustia persistente e relutante em disfarçar, no entanto, estava a chegar a hora do
almoço e com ela um momento de descontração:
Almoço no Lobafo, mais precisamente, na cave, onde alguns teriam que se sentar em cima das sacas do açúcar, pois não cabiam mais cadeiras.
ESPANTANDO ANGÚSTIAS...

Nesse período, era certo e sabido que iriam ser contadas umas anedotas.

Após este deleite de riso, relatavam-se os acontecimentos desportivos do fim de semana, e aqui vinha já, o calor próprio de adeptos ferrenhos a picar o adversário.


CURVAS...
Para confirmar o marialvismo do pessoal, também havia um corte e costura de má língua, este, relativo à masculinidade de uma gabarolice ou então o comentário relativo a umas volúveis curvas dentro de uns vestidos curtos e transparentes, possivelmente associados a uma fila para entrega de qualquer declaração ou para o numero de contribuinte.
Mas também, vinha sempre à baila a historia do André e do Zé do Lobafo. ( Esta historia a ser contada, com pormenor, noutra ocasião ).
...E MAIS CURVAS

Tudo servia para passar o tempo, mas, eis que vinha o momento alto, eram quase duas horas da tarde e começava um sobe e desce interrupto, digno de um Mario Moreno ( Cantiflas ) entre o primeiro e segundo andares e a cave, mais precisamente a caixa do elevador, onde já estava a mesa posta:
O MOMENTO MAIS ESPERADO
Pano verde e baralho, havia pois que marcar o lugar, apenas oito magníficos, inicialmente, podiam
aceder ao grande espectáculo.
Depois, havia que fazer escala para dar oportunidade aos restantes, que eram muitos, e assim, passados alguns momentos, a angustia tinha dado lugar a momentos de stress, provocado pela precipitação que já era muita, resultante normalmente, segundo alguns, de um local mal iluminado, pois viam muito mal, essencialmente quando não tinham matéria prima e esta necessidade, dava lugar a pedidos, inesperados, de empréstimo, pela simples razão de não estarem dotados com liquidez suficiente para o efeito. 
OS PATOS ERAM CONVIDADOS...

Já tesos, comprometiam-se a regularizar essa situação, o mais depressa possível, tendo como limite o dia dos emolumentos.
Em contraste com este cenário, havia a euforia dos outros, os bafejados pela sorte, que haviam 
QUEM DIRIA...
...QUE TUDO ACABAVA EM BANHO DE CERVEJA
...À PATO?
ficado com a matéria prima dos otários com mal de vista, e assim dotados de generosidade prometiam ofertas: Umas bogecas para o lanche, por vezes, acompanhadas de um petisco.

E assim se passava mais um dia, com a esperança de recuperação no dia seguinte.










  
                          ESCREVE: VÍTOR GONÇALVES





6 comentários:

  1. Finalmente temos mais um contador de estórias!!!Sejas bem vindo e que seja só um começo e que...começo!!!A coisa promete!!!Mesmo a esta hora já me fartei de rir!!!Belos tempos!!!E alguns com emolumentos suplementares!!!E os ases a serem mais de quatro em cada baralho?Éramos quase todos uns meninos de coro!!!Vitinho espero que seja apenas o inicio!!!Mãos à obra que o pessoal está sedento de novas e boas estorietas!!!

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  2. Sobre o conteúdo tenho que dizer que eu ainda "estou a arder" com alguns milréis porque os devedores, e não digo os nomes, se baldaram ao compromisso solene de que pagariam!!!Assim perdoem-lhe metade que eu já fiz o mesmo aos outros 50%!!!Bandidagem!!! Quanto as conversetas aí sim cada um era sempre mais garanhão do que o outro!!!E havia alguém que abonava macitos de tabaco, que depois ninguém pagava e outro(cala-te boca!!!) que recebia logo pela manhã poemas de amor...clandestinos à sorrelfa, não fosse o que normalmente andava à frente reparar !!!Que grande seita!!!

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  3. Conta! conta! conta! conta! conta!

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    1. Ou muito me engano ou este anónimo é o Raspelho também conhecido por André!!!O pior será quando a sua(dele!!!) careca for parar ao stop da Av.Miguel Bombarda na perseguição...cala-te, cala-te...cala-te, em contraponto com conta!conta!conta!

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  4. Hoje tenho que por as barbas de molho. Há uns tempos fiz um comentário, baseado nas opiniões, unanimes, durante um almoço, onde haveria de ser, em que referia que o blogue estaria moribundo. É com imensa alegria que vejo o rejuvenescimento do blogue. Com a bazófia, como se fosse um basoche, do Vítor, como DITADOR que é, ele está mais vivo que nunca. Daqui quero reconhecer ao Luís Pessoa, também o seu lado "profissional" que se tem empenhado na construção e desmontagem dos textos com imagens verdadeiramente interactivas. Falta o Raspelho (como o Vítor lhe chama) que sabe muitas, botar a sua faladura. Pena tenho eu de só ter ido parar ao 5º Bairro em 1975, muito depois das histórias que têm vindo a lume, mas vou contando as que sei. Espero que dia 10 de Março seja mais uma jornada inesquecível e aí voltarão a surgir aquelas histórias mil vezes contadas e sempre recordadas com uma lágrima no olho, por que não dize-lo. Grande abraço a todos e hoje em especial ao Vítor Gonçalves. Camacho

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    1. Nã haide seri maiss una jornadita enisqesivel cômo toddass qui teimos urg(aniz)adu?!!! E tu nã puedes tumari muntos drinkis qui tendes quir tumari conta de teu neto!!!Gostava memo de te ver a cambiar las fraldetas do Guilherme.Pago pra veri!!!E si for aspós o almoço inda teria más grassa!!!

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