terça-feira, 1 de outubro de 2013

O RUI VASCO DEIXOU-NOS!

COMO DIZ O VÍTOR, É MAIS UM QUE PARTE!

OS QUINTOBAIRRISTAS ESTÃO DE LUTO.

RUI VASCO... PRESENTE NA MEMÓRIA E NAS RECORDAÇÕES DE TODOS NÓS!

6 comentários:

  1. REPOUSA EM PAZ, COMPANHEIRO!

    ResponderEliminar
  2. Mais um QUINTOBAIRRISTA se apagou.Quem se seguirá?Por lapso não surjo como devia mas anónimo nunca!!!João Vitor

    ResponderEliminar
  3. O ÚLTIMO CIGARRO.
    Há sempre uma história para contar. Esta vem a propósito do passamento do nosso Rui Vasco. Que descanse em paz. Um beijo grande à Alda, filhas e demais prole.
    Vamos aos factos. Em 1975, por esta altura, comecei a pensar deixar de fumar. Tinha chegado a fumar quatro e cinco maços por dia. Era hoje, era amanhã e a decisão tardava.
    Em fins de Novembro desse ano, após o Governo ter decidido aumentar o preço do tabaco, disse para mim próprio:- HOJE É O DIA.
    E foi. Andei sempre com um maço de SG gigante no bolso e um isqueiro Ronson para o que desse e viesse.
    Ao fim de uns quinze dias achei que a ressaca já não ia acontecer.
    Ilusão.
    Um belo dia deu-me aquela vontade de dar uma "passa" e já não tinha maço nem isqueiro comigo.
    Nesse tempo trabalhava numa secretária colada ao Branco que também fumava. Como ele não estava fui ver se ele tinha o maço de tabaco na secretária, mas não.
    Solução:- Ir à sala ao lado (Profissional, Prof. Livres), cravar quem lá estivesse.
    Resultado o cravado foi o Rui Vasco.
    Diálogo:-
    -Rui posso cravar-te um cigarro.
    -Tira os que quizeres. Disse-me ele atirando com o maço na minha direcção.
    Tirei um e pu-lo na boca, não o acendendo logo já que, naquele tempo, toda a gente tinha uma caixa de fósforos na gaveta da secretária para, com o calor do fósforo a arder secar a lixívia que servia para rectificar os erros que se iam dando.
    No caminho para a minha sala fui dizendo de mim para mim - "Se acenderes esse cigarro nunca mais paras..."
    Ao chegar ao meu local de trabalho, ao abrir a gaveta para tirar a caixa de fósforos, fiz o contrário - ATIREI O CIGARRO PARA DENTRO DA GAVETA e fechei-a. Esse cigarro acompanhou-me durante anos até que se desfez, mas ainda guardo o filtro.
    Esta é a minha homenagem ao Rui.
    O episódio tem mais de trinta e cinco anos, o tempo que eu já não fumo.
    Camacho

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Bela recordação!!!João Vitor

      Eliminar
    2. Recordar é viver, como diz o outro. Pena é que quase ninguém, para não dizer ninguem, queira contar aqui as histórias que viveu naquele PALÁCIO de boa gente; e se elas são tantas, mais escabrosas ou menos. Vamos a isso malta para que o blogue não esteja "moribundo". Camacho

      Eliminar
  4. Somos sempre os mesmos!!!João Vitor

    ResponderEliminar