Um belo dia, na sala da receita eventual, ponto central da Repartição, apareceu uma belíssima moça, rosto sorridente e decote bem apetecível...
Da sala ao lado, saltaram logo os olhares do Pintão e do Nordeste, pois claro...

Como que impulsionado por uma mola, logo saltei do meu lugar, bem mais acessível que os dos restantes.
Feito o registo, debaixo das "bocas" dos mirones presentes, mandei um "ligeiro" piropo à moça, que sorriu ainda mais, perguntou onde é que pagava pediu-me a esferográfica para apontar não sei o quê...
Quando saiu deixou um papel com um número de telefone e a hora para telefonar!
Bem, naquela altura o Bairro não tinha telefone para a rede e telemóveis... nem imaginá-los!

O resto foi só "love" que não conto em pormenor.
Mas que depois apanhei um valente susto, isso apanhei, porque a moça com ares de anjo, era afinal casada, gostava de dar umas "corridas por fora" e o marmanjo era polícia!
Imaginem só o que seria ser apanhado em casa dela pelo marido polícia! Livra!