sábado, 1 de junho de 2013

CAMACHO E OS "CAÇADORES"

É isso mesmo!
As nossas memórias são feitas de boas e más recordações.
E se a Guerra Colonial é uma das piores recordações que algum português pode ter, já a imensa Camaradagem e as Amizades para toda a vida são as melhores recordações que se guardam!

O Camacho esteve lá!

Deixou e fez Amizades, foi Camarada dos seus Camaradas e agora recorda...

Que possa abraçar todos e recordar bons e maus momentos, porque recordar com saudade momentos idos, não é parar no tempo, como alguns advogam, mas sim tomar balanço no passado para arrostar o futuro!

Camacho, que tenhas um magnífico dia, são os desejos QUINTOBAIRRISTAS!

2 comentários:

  1. Esta não era para publicar no blogue. Mas, já que foi, permitam-me uma reflexão. Estive, como Alferes Miliciano, vinte e seis meses no mato em Cabo Delgado, Moçambique. De lá "trouxemos" dezoito mortos, fora os feridos e as mazelas que nos hão-de acompanhar toda a vida. Hoje diz-se que não há empregos, mas, naquele tempo, só havia emprego para quem já tinha cumprido o serviço militar (fora os filhos dos magnatas) ou então, tinhamas que nos sujeitar, como eu e todos os das nosss idades, a ir para a função pública com ordenados de miséria, sem falar das condições de trabalho. Foi nessa altura que forjámos o nosso espírito de corpo, que, como penso já ter escrito, abraçávamos os que iam desejando-les a maior sorte possível e, por que não dizê-lo, com uma lágrima no olho, recebiamos os que regressavam sãos e salvos. Dia 16 lá estarei em Mira com aqueles que considero como meus, sem inveja dos restantes. É um dia, que, repetindo-se todos os anos (já lá vão quarenta), desejaria nunca mais ter fim. Foram vinte e seis meses de sacrifício, suor e lágrimas, vivendo daquilo que o diabo amassou e a que pouca gente sabe dar valor. Perdoem-me este pequeno desabafo. Os que lá estiveram sabem do que falo. Um abraço maior que o mundo. Camacho

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