Era bom que assim
fosse, pois muitas tardes, noites e até talvez fins de semana tínhamos que
gramar no serviço, sem que tivéssemos direito a horas extraordinárias. Lembro-me
de uma vez que, pela diferença de UM TOSTÃO, sim um tostão, entre o livro 8-A
nosso e o da Tesouraria, ficámos até às tantas da manhã à procura do erro. Sei
que vim a casa jantar e voltei para a 5 de Outubro até que o erro fosse
corrigido. Foi assim ou não Pessoa e Zé Rosa?
Pois bem.
Vamos a outras
"Igrejas", poiso para além das vespertinas e antes da hora canónica.
- A
"Catedral"
Na minha opinião será
o Manaus. Que o digam quem acompanhou o Marques Lima, que era o Papa, Bispo e
Sacristão da igreja cervejeira (um parêntesis, no espírito quintobairrista vou
deixar de usar o Sr., Sr. Dr., Sr. Dr. Eng., etc.). Com uma caneca na mão
chamava de maricas a quem só aguentava uma ou duas imperiais. Naquela
cervejaria, hoje desaparecida, eram nossos camaradas servidores, dois que não
me esqueço. O "Cubillas", adepto ferrenho do FCP, que na altura
estava no alvor da sua identidade futebolística (?). Ao que julgo está na
"Cova Funda" na Praça do Chile e o Zé Manuel Cunha. Este, mais tarde,
voltei a encontrá-lo no "Pião" e posteriormente na "Adega de
Ponte de Lima" em Campolide, tendo precocemente falecido.
Uma adivinha:- Por
que razão o Marques Lima deixou de ir ao Pessegueiro?
- O
"Galego"
Na Duque d'Ávila
havia uma taberna que servia uns petiscos maravilhosos. Era a tasca do Manuel
Galego. Na cave tinha um jogo de matraquilhos onde nós fazíamos as nossas
jogatanas. O Vitor Gonçalves que o diga. Muito havia para dizer mas julgo que o
que lhe fizeram não merece comentário.
- O
"Jaguar"
Durante muito tempo
foi o meu poiso preferido na companhia do Lemos Correia, do Mendes da Fonseca e
dum médico veterinário da União Zoófila, de cor farrusca ou queimado do sol, de
que não me lembro do nome, onde não bebíamos cerveja, mas da bebida que todos nós
mais gostávamos - Vinho Tinto. Posteriormente ainda fui confraternizar e beber
uns copos com eles num tasco no Bairro Santos, perto da linha do comboio. O Zé
Carvalho sabe onde foi pois ia sempre comigo.
Por hoje chega.
Daqui lanço um repto.
Estas são algumas das
minhas recordações. Quem tiver mais que as faça chegar ao blogue para prazer de
todos nós.
Ganda Camacho!!!Porra!!!Agora vê se não perdes a pedalada!!!João Vitor
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