Em 1975, após tomar
posse no 6º Bairro Fiscal de Lisboa, por razões já expostas em post anterior,
fui em comissão gratuita de serviço para o 5º Bairro.
Aí sim comecei a
cirandar por diversos restaurantes, alguns já referidos pelo Vítor, embora não
tenha mencionado, por exemplo, o Pélé.
UFA que ainda
existe!....
Quando veio o empregado
de mesa (ainda é assim que se designa?) virou-se para mim e disse:- "E o
Sr. Camacho o que vai comer?"
Atónito, pois havia
pouco tempo que estava na área e era, de certeza, a primeira vez que ia a tal
restaurante, como é que sabia o meu nome.
Ao ver a minha
atrapalhação virou-se para mim e disse:- "Já não me conhece?"
"Não, sinceramente não". "Sou o Paulo a quem deu a especialidade
em Chaves quando o meu aspirante era o comandante do meu pelotão".
A meu ver, como julgo
ser natural, seria humanamente impossível lembrar-me de todos os recrutas que
passaram pelas minhas mãos, ao fim de tantos
anos e tantas peripécias, ainda por cima dos que não me acompanharam para a
comissão em Moçambique, como foi o caso.
Pois o nosso Paulo é irmão do Rui, que trabalhava no Calhau (outro restaurante não referido pelo Vítor). Hoje têm um restaurante na Pontinha, de nome A Braseira, frente ao quartel, por cima da bomba de gasolina, onde, em tempos, fui diversas vezes com o Zé Carvalho comer uns túbaros de carneiro ao fim da tarde. Sem publicidade, come-se lá muito bem e barato.
Como o Vítor escreveu:- "E ainda há quem diga que a terra não é redonda"!
Temos que fazer um roteiro de todos os que frequentámos e por isso lanço um repto ao Camacho que quando nos encontrarmos vamos "trabalhar" no tema!!!
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