A esse propósito lembrei-me da Feira Popular.
Por iniciativa de João Pereira Rosa, dado que os donativos eram insuficientes para suportar os gastos da Colónia Balnear, criou uma nova forma de apoiar o seu financiamento - a Feira Popular de Lisboa, que foi inaugurada em 1943. As receitas da bilheteira ajudavam a suportar os custos da Colónia Balnear.
Nasci em 1947 pelo que não fui à inauguração, mas fui lá muitas vezes com meus pais e irmão.
Ficava onde hoje são os Jardins e demais edifício da Fundação Calouste Gulbenkian.
Lembro-me bem, por exemplo, do stand das panelas, que, por umas rifas, saía um pilar delas e era ver o pessoal a andar pelo recinto com aquele "euro-milhões"!
Do Castelo Fantasma, da Burricada, dos restaurantes, dos furinhos dos chocolates e bombons, do pavilhão dos espelhos côncavos e convexos que alteravam a postura de cada um, etc, etc.
Acerca da Feira Popular, em tempos, escrevi uma vivência quinto-bairrista em que íamos muitas vezes com os nossos filhos, ainda crianças, até à Feira.
Deixa lá mesmo sem feira vamos voltar a ser crianças até com fraldas
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