UM QUINTOBAIRRISTA DA "VELHA GUARDA"!
Quando falamos, pessoalmente ou pelo télélé, é sempre assim:- "Olá compadre, estás bem? E a minha comadre, como vai?"
A palavra "compadre" faz parte do léxico alentejano. O Zé é alentejano de gema e eu de coração.
Mas o trato não vem daí, além da amizade que nos liga, mas sim das proles.O Zé tem dois filhos e eu duas filhas.
Em tempos, que já lá vão, eram eles uns gaiatos, dizíamos, na brincadeira (?), da possibilidade deles ou alguns acertarem casamento.
Não resultou e cada um e uma, seguiu a sua vida.
Ficou, até hoje, o trato.
Grande abraço meu compadre!
Escreve: Militão Camacho
Era na "zarolha", uma tasca porreira em Algés, perto da estação dos combóios, na rua da Junta de Freguesia e tudo era grelhado ali à vista.
Os comilões eram sempre os mesmos: O Farinha, que descia da Amadora, o Noé que vinha de Paço D'Arcos e eu, que era o anfitrião, que morava em Algés, na altura.
O ritual era sempre o mesmo, muito bem regado de um tinto de estalo e cervejolas à medida que a tarde avançava para a noite!
Depois, o Farinha ia embora (era casado, coitado!) e nós, solteirinhos e bons rapazes... seguíamos para bingo!
Sábados de arromba, para manter o estilo e o ritmo!
Escreve: Pessoa
Fui assim educado e mantenho a tradição, embora as minhas filhas não o façam, mas acabam por colocar um mini presépio na base da árvore.
Sou muito arraigado às tradições; tanto assim é que, a 8 de Dezembro, faço os presépios cá de casa.
Presépios, no plural? Sim.
No dia 8 de Dezembro? Sim.
Com isto venho desejar a todos os quinto-bairristas e a todos os nossos amigos um Natal o melhor possível e que, em 2021 o possamos comemorar com muito bacalhau com todos, TODOS.
BOAS FESTAS.Escreve: MILITÃO CAMACHO
Já que o Camacho não se cala cá vai uma da sala das execuções fiscais.
Já uma vez aqui contei o episódio ocorrido numas férias em Sesimbra, em que o André me convenceu a ir à pesca (cuidado que isto é diferente de ir pescar!).
Hoje volto a um assunto de férias.
Há uns anos e durante alguns, tirei férias de Verão nas mesmas datas que o Reza, em Sesimbra.
Combinámos então alugar, cada um, um toldo e duas cadeiras, contíguos, sempre no Zegre, mais conhecido, ainda nos dias de hoje, pelos toldos vermelhos.
O Reza, pelo contrário, gosta de ir ao fim da manhã e estar até ao fim da tarde.
A isto chama-se cooperação quintobairrista ou não?
ESCREVE:
MILITÃO CAMACHO