O nosso colega Januário Paiva, aqui há uns anos, organizava, de vez em quando, uns almoços numa tasca de Campo de Ourique, cujo proprietário era um galego de que não recordo o nome nem a rua onde se situava.
Tanto podia ser um arroz de cabidela, como um arroz de lampreia, umas favas, tudo cozinhado com esmero e boa mão da cozinheira.
Voltando ao assunto.
Um belo dia o Paiva disse. Tenho lá em casa umas quantas barricas de enguias da Murtosa que temos que despachar.
Bem dito bem feito.
Marcámos o dia e lá fomos até Campo de Ourique para degustar aquele magnifico pitéu.
Ao chegarmos encontrámos o Paiva com ar triste, desgostoso, talvez melhor desolado.
Não é que a filha, quando chegou à noite, ao ver um saco à porta de casa, julgando que era lixo, foi pô-lo no contentor!O pobre do Paiva, para não se esquecer de levar as latas, tinha-as posto perto da porta, não tendo dito nada a ninguém.
Só espero que os homens do lixo tenham reparado no conteúdo do saco e tivessem feito uma bruta almoçarada.




ESCREVE:
MILITÃO CAMACHO
MILITÃO CAMACHO


Fiquei "cheio"!!!
ResponderEliminarNem enguias nem cobras vivas!!!Safa!!!
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